quarta-feira, 10 de junho de 2009

Perfil Sassá Moretti, idealizadora do FITAFLORIPA


Sassá Moretti, uma apaixonada por teatro de animação
Aos 10 anos, Sassá Moretti construiu um boneco de madeira revestido de tecido vermelho com bolinhas brancas na escola, em Siderópolis (SC), onde passou infância. Na época, ela compartilhava a atividade com a irmã, pela falta de material para as duas criarem. Mal ela sabia que viria a coordenar um festival internacional junto a Zélia Sabino (coordenadora executiva), no qual a grande estrela é o boneco.




Zélia Sabino e Sassá Moretti

Em 1986, ingressou na primeira turma de artes cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e interessou-se por teatro de animação. No terceiro semestre, teve aulas de máscaras, no quarto, de bonecos e, no quinto, de sombras. Durante a faculdade, foi monitora de classe do professor Nini Beltrame, doutor em teatro de animação. Daí para diante, Sassá transformou o que um dia foi um encontro casual em sua profissão.
Dando seqüência aos estudos na área, especializou-se em teatro na mesma universidade, hoje patrocinadora do resultado de sua ousadia: o Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis, o FITAFLORIPA.
Lecionou por 11 anos na Udesc, período no qual foi jurada de festivais no Estado e na Espanha. Nesse meio tempo, morou na França por quatro anos. Lá estudou francês e graduou-se em história da arte, o que reforçou sua ligação com companhias européias.
Em 2003, concluiu mestrado em literatura, com o tema Encanta o Objeto em Kantor, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde cursa doutorado em literatura sobre teatro de animação.
Recentemente, esteve em Portugal realizando uma pesquisa para seu doutorado por meio de bolsa de estudo concedida pelo Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O seu envolvimento com o teatro a levou longe e há 13 anos faz parte da Associação Brasileira do Teatro de Bonecos (ABTB) e da União Internacional da Marionete (Unima).
Mesmo depois de tanto tempo perto desse universo, composto por bonecos, objetos e sombras, o fascínio só cresce, e a cada ano que passa o festival do qual ela é idealizadora traz mais companhias para disseminar a magia dessa arte.
“O FITA já faz parte da minha vida. Tudo o que vejo e leio relaciono com o festival”, diz. “E tudo isso começou por que via acontecer o festival em Canela, que acontece há 21 anos, e levava os meus alunos para o evento. Inicialmente, era para os três estados do Sul fazerem o festival juntos, mas só eu, por Santa Catarina, consegui o dinheiro e o FITA aconteceu”, lembra, que ainda sonha com o festival itinerante pensado há três anos, junto aos outros estados.

2 comentários:

  1. Parabéns meninas! Tô na FITA! Oi nóis no FITA!
    Zéééééé

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  2. Parabéns pela idealização de um Festival desse porte e desse nível! Brilhante!!! Merda!!!!

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